viernes, 14 de agosto de 2009

A Música Como Instrumento De Louvor

MINISTÉRIO DE LOUVOR E ADORAÇÃO A DEUS











Por: Gladys Raquel Hernández


A música tem sido um elemento, um meio essencial e de vital importância na adoração a Deus que se tem efetuado desde o Antigo Testamento pelo povo de Israel: o primeiro povo escolhido por Deus, o Seu povo pioneiro e amado, para levar as Boas Notícias por todos os confines da terra.

A música cristã, através dos diferentes instrumentos musicais executados de maneira individual, ou vários ao mesmo tempo, brindando uma maior harmonia, é uma forma de expressão, de comunicação, de manifestação de sentimentos, pensamentos e emoções baixo inspiração, de parte de quem a executam, acompanhada também de inspiradas canções, cânticos, salmos, hinos, poemas, poesia e louvor. Deste modo, a música cristã é um canal de bênção para todo o povo de Deus, já que a mesma lhe permite entrar na Sua presença.

A Palavra de Deus estabelece que Deus se regozija através do louvor de Seu povo. Vejamos estes versículos bíblicos:

“Canta, ó filha de Sião, rejubila, ó Israel; regozija-te e, de todo o coração, exulta, ó filha de Jerusalém. O Senhor afastou as sentenças que eram contra ti e lançou fora o teu inimigo. O Rei de Israel, O Senhor, está no meio de ti; tu já não verás mal algum. Naquele dia, se dirá a Jerusalém: Não temas, ó Sião, não se afrouxem os teus braços. O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para salvar-te; ele se deleitará em ti com alegría; renovar-te-á no seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo”. (Sofonías 3:14-17)
“Canta e exulta, ó filha de Sião, porque eis que venho e habitarei no meio de ti, diz o Senhor”. (Zacarias 2:10)

O povo de Deus canta a grandeza do Senhor. Vejamos os seguintes versículos bíblicos:

“Exulta e jubila, ó habitante de Sião, porque grande é o Santo de Israel no meio de ti” (Isaías 12:6)
“Então, entoou Moisés e os filhos de Israel este cântico ao Senhor, e disseram: Cantarei ao Senhor, porque triunfou gloriosamente; lançou no mar o cavalo e o seu cavaleiro. O Senhor é a minha força e o meu cântico; ele me foi por salvação; este é o meu Deus; portanto; eu o louvarei; ele é o Deus de meu pai; por isso, o exaltarei”. ( Êxodo 15:1-2)
“Naquele dia se entoará este cântico na terra de Judá: Temos uma cidade forte; Deus lhe põe a salvação por muros e baluartes”. (Isaías 26:1)
“Naquele dia, cantaram Débora e Baraque, filho de Abinoão, dizendo: Desde que os chefes se puseram à frente de Israel, e o povo se ofereceu voluntariamente, bendizei ao Senhor”. (Juízes 5:1-2)

No tempo em que Davi fez trazer a arca do pacto a Jerusalém por meio dos levitas, houve música e alegria. Vejamos:

“Disse Davi aos chefes dos levitas que constituíssem a seus irmãos, os cantores, para que, com instrumentos músicos, com alaúdes, harpas e címbalos se fizessem ouvir e levantassem a voz com alegria”. (1º Crônicas 15:16)

Como podemos apreciar através destes versículos, cada vez que se ganhou alguma batalha, quando se recuperou alguma coisa, quando se conquistou, se venceu ou se celebrou a vitória, houveram instrumentos musicais ressoando e vozes cantando.

Vejamos esta descrição:

“Os cantores iam adiante, atrás, os tocadores de instrumentos de cordas, em meio às donzelas com adufes”. (Salmo 68:25)

A combinação de instrumentos musicais e canções é uma prescrição de Deus. Vejamos:

“Salmodiai e fazei soar o tamboril, a suave harpa como o salterio. Tocai a trombeta na Festa da Lua Nova, na lua cheia, dia da nossa festa. É preceito para Israel, é prescrição do Deus de Jacó”. (Salmo 81:2-4)

O povo de Israel combinava instrumentos, voz e cânticos novos que vinham por inspiração divina. Vejamos:

“Celebrai o Senhor com harpa, louvai-o com cânticos no salterio de dez cordas. Entonai-lhe novo cântico, tangei com arte e com júbilo”. (Salmo 33:2-3 – Salmo 144:9)
“E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus; muitos verão essas coisas, temerão e confiarão no Senhor”. (Salmo 40:3)

Os seguintes versículos estabelecem que toda a terra deve louvar e cantar ao Senhor com cânticos novos, com total alegria:

“Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os confines da terra; aclamai, regozijai-vos e cantai louvores”. (Salmo 98:4)
Salmo 96:1-4 – Deus é grande e mui digno de ser louvado, temível mais que todos os deuses!
Salmo 98:1, 100:1-2, 149:1 – Isaías 42:10 – 1º Crônicas 16:23-24

Podemos cantar salmos, hinos e cânticos espirituais com alegria:

“Cantai com harpa louvores ao Senhor, com harpa e voz de canto”. (Salmo 98:5)
“...Louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração”. (Colossenses 3:16)
“Cantarei ao Senhor enquanto eu viver; cantarei louvores ao meu Deus durante a minha vida”. (Salmo 104:33)
“Cantai-lhe, cantai-lhe salmos; narrai todas as suas maravilhas”. (Salmo 105:2)
“Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam”. (Atos 16:25)

Há louvor e cânticos novos diante do trono de Deus:

“Entoavam novo cântico diante do trono”. (Apocalipse 14:3)

A Palavra de Deus estabelece que Deus inspira canções de louvor durante a noite (Jó 35:10)

“Contudo, o Senhor, durante o dia, me concede a sua misericórdia, e à noite comigo está o seu cântico”. (Salmo 42:8)
“De noite indago o meu íntimo, e o meu espírito perscruta”. (Salmo 77:6)
“Um cântico haverá entre vós, como na noite em que se celebra festa santa”. (Isaías 30:29

Através do louvor se chega à presença de Deus:

“Saiamos ao seu encontro com ações de graças, vitoriemo-lo com salmos”.(Salmo 95:2)

O povo de Israel louvava com ações de graças porque Deus é bom. Vejamos:

“Cantavam alternadamente, louvando e rendendo graças ao Senhor, com estas palavras: ele é bom porque a sua misericórdia dura para sempre sobre Israel“ (Esdras 3:11)
"... Porque o Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação”.(Isaías 12:2)

A Palavra de Deus ensina a cantar a justiça e a glória de Deus:

“A minha língua exaltará a tua justiça”. (Salmo 51:14)
“Salmodiai a glória do seu nome, dai glória ao seu louvor”. (Salmo 66:2)

A Bíblia emprega palavras que expressam exagero para instar-nos a louvar a Deus. Vejamos:

“Exultem de glória os santos, no seu leito cantem de júbilo. Nos seus lábios estejam os altos louvores de Deus, nas suas mãos, espada de dois gumes, para exercer vingança entre as nações e castigo sobre os povos”. (Salmo 149:5-7)

A Palavra de Deus estabelece que os mortos ressuscitarão e louvarão a Deus no arrebatamento da Igreja do Senhor:

“Os vossos mortos e também o meu cadáver viverão e ressuscitarão; despertai e exultai, os que habitais no pó, porque o teu orvalho, ó Deus, será como o orvalho de vida, e a terra dará à luz os seus mortos”.(Isaías 26:19)

O povo de Israel cantava pela redenção de Jacob, que se estende a nossa redenção mediante Cristo Jesus. Vejamos:

“Regozijai-vos, ó céus, porque o Senhor fez isto; exultai, vós, ó profundezas da terra; retumbai com júbilo, vós, montes, vós, bosques e todas as suas árvores, porque o Senhor remiu a Jacó e se glorificou em Israel”. (Isaías 44:23)

Se pode louvar ao Senhor com o espírito assim como com a mente:

“...Cantarei com o espírito, mas também cantarei com a mente”. (1º Coríntios 14:15)

Se podem cantar louvores com alegria:

“...Está alguém alegre? Cante louvores”. (Tiago 5:13)

A Palavra de Deus estabelece que até as estrelas do céu louvam a Deus. Vejamos:

“Sobre que estão fundadas as suas bases ou quem lhe assentou a pedra angular, quando as estrelas da alva, juntas, alegremente cantavam, e rejubilavam todos os filhos de Deus? (Jó 38:6-7)

O louvor era acompanhado de sacrifícios diante de Deus, no Antigo Testamento:

“...Chegai-vos e trazei sacrifícios e ofertas de ações de graças à Casa do Senhor.(2º Crônicas 29:31)
“Oferece a Deus sacrifício de ações de graças e cumpre os teus votos para com o Altíssimo”. (Salmo 50:14)

Outros versículos bíblicos que se referem aos sacrifícios de louvor são:

Êxodo 15:2 – 1º Crônicas 16:8-9 e 29:13 - Neemias 12:27 – Salmos 7:17 e 9:1 - Salmo 30:12 – Salmos 42:5 e 11; e 43:4-5 - Salmo 50:23 – Salmo 57:9 - Salmo 65:1 – Salmo 67:3 e 5 - Salmo 69:30 – Salmo 71:22 - Salmo 79:13 – Salmos 92:1 e 95:2 – Salmos 96:6 e 99:3 – Salmos 100:4, 105:1, 106:1, 107:8-15-21-31, 111:1 e 113:1, Salmos 116:17, 117:1, 118:21 e 119:7-62-164 – Salmos 135:1 e 138:1 – Salmo 136:2 –Salmos 140:13 e 145:3 – Salmo 146:1-2 - Salmo 147:7 e 12 – Isaías 38:19-20 – Jonas 2:9 – Sofonias 3:19-20 – Mateus 11:25 e 21:16 - Lucas 10:21 e 24:53 – Romanos 15:11 - 2º Coríntios 8:18 - Efésios 5:19 - Hebreus 2:12 e 13:15 – Apocalipse 5:13 e 19:5

Os salmos 145, 146, 147, 148, 159 e 150, se referem ao louvor pela bondade, grandeza e providência de Deus, pela Sua fidelidade, pela proteção de Deus para Jerusalém, à exortação a Sua criação para que louve ao Senhor Deus, à exortação a Israel para que louve ao Senhor Deus e à exortação a louvar a Deus com instrumentos de música, finalizando o Salmo 150 com um chamado de atenção universal. Vejamos:

“Todo ser que respira louve ao Senhor, Aleluia!”. (Salmo 150:6)

A adoração a Deus é mais que cantar, mais que a combinação das notas musicais, mais que uma canção, um salmo ou um hino…. É uma dedicação do coração a Deus e implica meditação, respeito, obediência e serviço a Deus. Algumas vezes, a adoração é um certo silêncio diante do Senhor. Vejamos:

“Então, Abraão disse a seus servos: Esperai aqui com o jumento; eu e o rapaz iremos até lá e, havendo adorado, voltaremos para junto de vós”. (Gênesis 22:5)
“E, imediatamente, curvando-se Moisés para a terra, o adorou”. (Êxodo 34:8)
“Lembrar-se-ão do Senhor e a ele se converterão os confines da terra; perante ele se postrarão todas as famílias das nações”. (Salmo 22:27)
“Adorai o Senhor na beleza da sua santidade; tremei diante dele, todas as terras”. (Salmo 96:9)

Outros versículos bíblicos que se referem à adoração a Deus são:

1º Samuel 1:3 - Neemias 9:6 - Salmo 5:7 – Salmo 29:2 – Salmo 66:4 - Salmo 86:9 -Salmo 95:6 - Isaías 27:13 - Isaías 66:23 – Zacarias 14:17 – Mateus 2:2 – Mateus 4:10 - Mateus 28:17 – João 4:20, 22 e 24 – João 9:38 – João 12:20 – Atos 8:27 – Atos 10:25 – Atos 17:23 – 1º Coríntios 14:25 – Hebreus 1:6 – Apocalipse 4:10 – Apocalipse 14:7 – Apocalipse 15:4 – Apocalipse 19:4 e 10 – Apocalipse 22:8

O louvor e a adoração a Deus implicam engrandecimento, exaltação, glorificação, agradecimento, gratidão, honra, magnificência e serviço a nosso Deus Criador e Padre Eterno.

“Ao Deus único e sábio seja dada glória, por meio de Jesus Cristo, pelos séculos dos séculos. Amém! (Romanos 16:27)

jueves, 6 de agosto de 2009

Uma Salvação Tão Grande!

NOS PASSOS DE ABRAÃO

Romanos 4:12

Abrão é o Pai dos Enaltecidos... Abraão é Pai de Uma Multidão... Os soberbos não desistem: querem chegar à Salvação pelos seus próprios meios e esforço carnal, e não aceitam viver sob a graça de Deus, pela fé, e no Espírito Santo. Criaram um evangelho regido pelo medo a perder a Salvação, e condenam ao pecador a quem o Bom Pastor é suficientemente capaz de resgatá-lo até da mais profunda das fossas de pecado e perdição. A história de Abraão, no entanto, nos oferece as suficientes bases para descansarmos em Cristo e permanecer no caminho de vida das boas obras preparadas para que andemos por elas na força do Espírito e a graça de Deus.

Seus passos na carne foram:

1. Com Lot;
2. Com Eliézer;
3. Com Ismael e Agar.

Passos de Abraão no Espírito e pela Fe:

1. Creu em Deus nas suas aparições a ele: Gn. 12:1-3,7; 13:14-17; 15:1-7; Cap. 18; Atos 7:2.
2. Creu com respeito ao nascimento de Isaac: “Deus chama as coisas que não são como existentes”. –Poder de ressurreição-;
3. Creu com respeito à devolução de Isaac com vida, depois de apresentado como oferta: “Deus que da vida aos mortos”. –Poder de criação-. 2ª.Tm.1:12-14; Sal.33:9;Jo.1:1-4;1ª.Jo.1:1-3.

Abraão é Pai dos Crentes:

1. Abraão é pai de todos os que crêem em Deus que levantou Jesus, Senhor nosso, dentre os mortos, e em Jesus o qual foi entregue pelas nossas transgressões e ressuscitado para a nossa justificação. Rm.4:23-25;
2. Isto significa que Ele foi escolhido para ser o originador e o primeiro homem em crer no Deus Justo que demanda, e no Cristo que satisfaz as demandas do Pai;
3. Também significa que pela situação em que Abrão se encontrava quando fora chamado - a incircuncisão -, nossa entrada à graça, à justificação, não era merecível de nossa parte;
4. Ainda mais, também significa que a graça da fé não é somente para justificar-nos perante Deus, senão também para gerar uma família para Deus;
5. Inclui também um modelo e qualidade de fé supra-humana que só Deus pode infundi-la;
6. Aliás, a fé de Abraão é o resultado da transfusão da glória de Deus pelas Suas aparições a ele, por tanto, é o próprio conteúdo da vida de Deus no homem. Necessariamente a nossa fé salvadora é a própria fé de Jesus, quem é o Seu autor e realizador. Hb.12:2; Rm.3:26;5:1,2;3:22;Gál.2:16,20;3:22;Ef.3:12;Fil.3:9;Mr.11:22.

Justificação:

Pergunta:
A quem Jesus justificou por meio da satisfação dos requisitos de Deus através de Seu ato remidor?
Resposta:
a) Aos judeus sob a Lei que tiveram a mesma fé de Abrão;
b) Aos gentios que seguiram as suas pegadas. Rm.3:12; 23-25.
Pergunta:
Que mais acontece conosco amais de sermos justificados pela morte e ressurreição de Cristo?
Resposta:
A Glorificação. Rm.8:29,30.

Reflexões:

1. Se os gentios perdem a sua salvação, então os santos do Antigo Testamento que morreram com a esperança da salvação eterna, viveram enganados, ou são privilegiados...
2. Sansão está na lista dos salvos em Hebreus 11:32, no entanto, morreu desviado e suicidando-se (jz.16:30). No Novo Testamento “crente” e “cristão” são termos equivalentes.
3. O nosso chamado, a nossa justificação e a nossa glorificação estão em tempo passado em Romanos 8:29 e 30. No entanto, se entende por glorificação a sentença determinante de nossa salvação eterna, mas então, fomos chamados, fomos justificados e não fomos ainda glorificados, por tanto, o texto está errado?

Reconciliação:

A. Agradou ao Pai reconciliar consigo todas as coisas, e fazer a paz (entre o homem e Deus) mediante o sangue da cruz de Cristo. Col.1:19,20; 2ª.Cor.5:18;
B. Estávamos mortos e Ele nos deu vida... Ef.2:1;
C. Éramos filhos de ira e de desobediência... Ef.2:2,3;
D. Por graça somos salvos, não por obras... Ef.2:4-9;
E. Fomos feitos por Deus, criados em Cristo para andar em boas obras como por um caminho de vida... Ef.2:10;
F. Fomos aproximados de Deus pelo sangue de Jesus... Ef.2:11-13;
G. Cristo fez um só povo, um único corpo em si mesmo, e um novo homem... Ef.2:14-16;
H. Cristo pregou o Evangelho aos gentios e aos judeus... Ef.2:17;
I. Por Cristo entramos ao Pai... V.18;
J. Pertencemos a uma família divina, por havermos nascidos de Deus. V.19. (Temos a mesma natureza divina de Cristo, no entanto, não a Deidade).

Reflexões:

1. A reconciliação do homem com Deus é um ato estabelecido pelo derramar do sangue de Jesus. A Justificação também. No entanto, a Regeneração ou Novo Nascimento e a Santificação são realidades não apenas judiciais senão também orgânicas.
O JUDICIAL é uma provisão. O ORGÂNICO é a realização do judicial. O Judicial é instantâneo. O Orgânico é um processo. A salvação é real, eterna e instantânea no nosso espírito, porém, um processo na nossa alma ou parte psicológica de nosso ser. “Judicial” implica dizer que Deus estabelece, dando satisfação e garantias suficientes ante o Deus Justo, o homem pecador e o Diabo acusador que o homem caído pode ser salvo somente pela Fe no Seu sacrifício, e manter o dom da salvação por graça, eternamente. “Orgânico” implica dizer que aquilo que era apenas uma Escritura de Propriedade, torna-se próprio de quem crê no Senhor e se deixa transformar pelo Espírito de Deus desde dentro para fora, da onde parte o rio de vida, do seu espírito regenerado, vivificado; isto é o verdadeiro tomar posse do que é verdadeiramente nosso pela Obra do Senhor Jesus.
2. Fomos salvos por graça. A Santificação também é por graça, tanto porque só o Espírito de Graça é que nos foi dado de graça e quem pode santificar-nos, como porque as boas obras do salvo são um caminho de vida já provido e estabelecido de antemão por Deus para o nosso caminhar cristão. Em Gálatas 5:16 “andar”, do grego, é “conduzir-se e atuar num andar diário comum, por um principio de vida divina”, enquanto que no versículo 25 “andar” é “observar os rudimentos, desfilar, marchar militarmente, conservar o passo, andar de maneira ordeira e regulada”. Todo salvo tem o principio de vida divina em si próprio regulando-o, pois, fora pelo Espírito que eles nasceram de novo, porém andar no Espírito é andar no caminho das boas obras de vida junto com outros como igreja, na comunhão dos santos onde as pedras rústicas são edificadas juntas, como um só edifício vivo. Todo verdadeiro salvo vive pelo Espírito, mas só os salvos que se santificam andam no Espírito. Alguns vivem a vida toda como meninos na fé, sem jamais permitir que Deus os transforme e edifique como igreja, porém, são salvos e Deus fará alguma coisa para tratá-los, senão, não perdem a sua salvação, porém perdem os galardoes. Eles estão fora da congregação, ou são fieis congregantes, no entanto, serão salvos eternamente, só que no Milênio não reinarão com Cristo, senão que serão governados pelos santos vencedores que sim foram transformados em vida. Outros caem e vão para o mundo, no entanto, se permanecerem no pecado, ou nunca foram salvos ou sendo salvos não morrerão sem se reconciliarem com o seu Deus, no entanto, perderão muito de galardão.
3. Nas Parábolas de Mateus 24 e 25 os que vão para as trevas de fora são “servos de Deus”, no entanto, não foram fieis. “Pranto e ranger de dentes”: o pranto indica remorso, e o ranger de dentes indica culpar-se a si próprio. “Os filhos do reino” em Mateus 8:12 “são os judeus salvos, quem são a boa semente (13:38) cuja fé não é suficientemente forte para capacitá-los a entrar pela porta estreita e andar pelo caminho estreito (7:13,14). Eles não terão parte na festa de bodas na manifestação do Reino (Lc.13:24-30).
4. A Salvação pertence ao Senhor. As condições as colocou Deus. A satisfação das exigências foram completadas por Jesus. Nossa parte é vivermos nossa salvação na graça, sem tentar acrescentar alguma coisa de nossa alma caída.
5. Sendo a nossa salvação inicialmente no nosso espírito, podemos afirmar haver sido salvos, já que o nosso espírito deixou de estar “morto” e agora está vivificado com a vida de Deus. No processo de santificação, estaremos sendo ainda salvos durante a nossa vida, e o que não completarmos, por não nos submeter adequadamente ao Senhor, na ressurreição, quando o nosso corpo experimentará instantaneamente a salvação, aquela salvação eterna estará sendo completada definitivamente. Nosso estado de descrentes era de “morte eterna”. Nosso estado de salvos, por havermos crido em Jesus, só poderá ser de “vida eterna”.
6. Afirmamos que quem não tem Cristo morre duas vezes (a própria Bíblia fala de segunda morte), e quem recebeu Cristo pela fé não morre mais, pois, já morreu com Cristo na cruz, e que a nossa morte não é morte, senão um sono, no entanto, muitos de nós pensamos incoerentemente que a salvação pode ser perdida, quer dizer, eles podem morrer outra vez depois de haver sido salvos da segunda morte...
7. Estávamos mortos e Ele nos deu vida. Ora, os santos do Antigo Testamento esperaram milhares de anos que viesse o Redentor prometido, quem logo derramou o Seu sangue para salvar aos judeus que antes de Cristo creram e esperaram por Ele e a nós os gentios, e agora nós que vivemos hoje teríamos a desvantagem de que pecando possamos perder a salvação? Não é que viver depois de Cristo era um privilegio que os que viveram antes de Cristo não o tiveram?. 1ª.Pd.1:10-12. MT.13:17;Hb.11:13-16. Eles morreram com esperança e na fé num Salvador futuro. Na ressurreição, podem eles ser defraudados por seus pecados, ou o sangue de Cristo de fato os salvou?
8. Pode alguém ser filho de ira e de desobediência e logo deixar de sê-lo? Sim. E sendo a resposta positiva, então, pelo menos para aqueles que no juízo dos homens morrem salvos, a salvação é mais fraca a que a perdição, pois, estes morrem salvos, ou então, se havemos de esperar até o último momento de nossa vida humana para sabermos se de fato seremos salvos, por havermos permanecido na fé, então, essa é uma salvação que serve somente para a outra vida e não para hoje aqui, e é muito fraca pelo fato de poder demonstrar-nos a sua qualidade eterna somente depois de o homem haver conseguido vencer os pecados da vida humana.
9. A salvação é por graça, logo o mantê-la é por obras? Assim assegura o Bispo Macedo em um de seus três livros de Doutrinas da Universal. A Bíblia nos informa que há um caminho de vida no qual devemos fazer boas obras, no entanto, estas boas obras já estão prontas, preparadas para que andemos por elas; não são pelo esforço humano nem representam cuidado do homem senão dependência de Deus e confiança absoluta nele;
10. O Novo Homem é corporativo, onde judeus e gentios vivem como um só povo, um único corpo e membros da família de Deus. No entanto, ninguém é parte desse corpo e desse povo senão nascer de novo. O Corpo de Cristo é místico, espiritual, não físico. A mente carnal o vê como sendo um corpo físico, por isso imagina que se um membro peca, deve ser cortado e jogado fora, e ai, como haverá de se recompor se tardar em se arrepender e voltar-se da podridão do mal? Mas, estão radicalmente na carne ao pensar assim. O Corpo de Cristo é orgânico, vivo e real que não tem como perder um membro; podem até ser disciplinados, porém jamais ser cortados e expulsos. Este corpo só aceita membros vivos com a mesma constituição de vida; não postiços e artificiais. Um corpo espiritual não é dessecável nem amputável, quer dizer, nem podemos examinar os membros por separado nem podemos eliminá-los do corpo.
11. O Povo de Deus também é espiritual. Existe no Universo um só povo de Deus - em tempo e espaço -.
12. O homem como pessoa humana, é perverso e corrupto. Alma caída com alma caída só da briga. Só podemos começar a ser UM, no nosso espírito. Não podemos esperar que todos os salvos sejam tão santos quanto a gente pensa ser (Is.65:5), pois, com isso só se acumula condenação. Ou seja, minha maneira de medir aos outros, a minha forma de entender que os outros estão perdidos ou se perderam por algum pecado grave cometido, nada mais faz que condenar-me cada vez mais, porque juízo de alma caída só acumula condenação para o Dia do Juízo de Deus.
13. Se formos verdadeiramente salvos, não estaríamos julgando e condenando a ninguém. Jesus disse aos judeus hipócritas que por afirmar que eles viam, então era agora quando estavam cegos.
14. Paulo, ao chegar a Atenas viu muitos altares idolátricos. Porém viu um para o qual já não tinham mais nomes para colocar. Paulo disse mui gentilmente: “vejo que em tudo sois mui devotos dos cultos aos antepassados, induzidos pelo medo...” (tradução livre do autor: “sois mui religiosos” se traduz também “sois supersticiosos”, e a superstição é o culto a tudo o que está morto, por medo...). As pessoas ainda atadas ao medo vivem a vida inteira amarradas ao cultuar Deus para não perdê-lo e perder o que Ele lhes promete. Mas as pessoas verdadeiramente livres vivem a sua liberdade com confiança e obediência ao Pai, por amor, não por medo. Os paradigmas da mente caída escravizam aos homens, até na forma de amor e temor de Deus, sendo esses paradigmas verdadeiras escravidões espirituais.
15. Os únicos que teriam algo para apresentar a Deus como recurso viável pelo menos para manter a sua salvação, já que pelas obras da Lei não é possível ser salvos, são os judeus. Enquanto isto, Jesus pregou o Evangelho da salvação por graça também a eles. Ef.2:17. Até aos que já tinham morrido antes da própria Lei. 1ª.Pd.3:19,20.
16. A salvação em grau superlativo é um entrar em Deus Pai. Ora, Deus só expulsa dos céus aos que buscam ser igual a Deus fora dele, e condena aos desobedientes, aos que voluntariamente não aceitam o Evangelho, não os que já são dele e já lhes fora dado ao Seu Filho em recompensa pela sua entrega pelo pecador que a ele vem. Hb.10:26,27; Ap.12:9;Jo.10:26-29;17:6,8-10,12;Sal.2:7,8;Ct.8:5-7.

Promessa de Um Novo Pacto:

a. Em quê difere o povo do Antigo Testamento do povo prometido em Jeremias 31:31-34? Em que agora as leis de Deus estarão escritas no coração do homem, não em tabuas de pedra. 2ª.Cor.3:3.
b. Quê gerou o Antigo Pacto? Resposta: Uma relação matrimonial, de esposo e esposa;
c. Quê gera o Novo Pacto? Resposta: Uma relação de pai e filhos;
d. Quem receberam o Antigo Pacto, o povo ou os líderes? Resposta: Os que receberam o Antigo Pacto não era o povo senão os pais, e foram os pais do povo que invalidaram o pacto de Deus.
e. Por que o Senhor afirma que pelo Novo Pacto seriamos Seu Povo - gentios e judeus -, quando aos judeus já se lhes conhecia como povo de Deus? Resposta: Sob o Antigo Pacto Deus se revelou ao homem como “marido”. No Novo Pacto Ele se revela como Pai. Marido e mulher têm genética diferente, porém pai e filhos têm a mesma genética. Deus agora, por meio de Cristo, faz dos dois um só povo por novo nascimento e não por simples eleição. Um matrimônio pode ser negado, mas um filho não há como negá-lo. O DNA demonstrará a paternidade.
f. Romanos 3:27 nos informa que há duas classes de lei: a Lei das Obras e a Lei da Fé. Por que lei somos justificados para ser o povo de Deus? Resposta: Pela Lei da Fé. V.30.
g. Paulo parece contradizer a Tiago. No entanto Efésios 2:10 vem a esclarecer-nos que a liberdade que nos trás a Lei da Fé não é para transformá-la em libertinagem, e que verdadeiramente a fé sem obras é morta. Gal.5:13-15;Tg.3:17. As Obras do salvo resultam da vida; por isso é que elas já foram preparadas de antemão para que transitemos por elas como por um caminho vivo.

Romanos 3 e 4:

Romanos três nos fala da Fé Objetiva. Romanos quatro nos mostra a Fé Subjetiva. No capítulo três, a Justiça é um fato judicial consumado, baseado na morte de Cristo. No quatro a Justiça é um fato orgânico baseado na ressurreição de Jesus. A Justificação e a Regeneração são posicionais. A Consagração e a Santificação são Disposicionais.
Quando Deus encerrou aos judeus e os gentios na Fé Objetiva, era para a salvação por graça, e todos estão debaixo do pecado. Ainda quando alguns deles guardem a Lei. Quando Deus liberou para Fé Subjetiva, foi porque agora Cristo já veio, morreu ressuscitou, e pode entrar como espírito no espírito dos homens, e governá-los desde o seu interior.
O Judicial pode e deve se tornar Orgânico. Aliás, o Orgânico se baseia e resulta do Judicial, somente. Porém, o Orgânico, por ser Subjetivo, não pode condicionar o Objetivo. O grande engano de quem pregam que a salvação pode perder-se, é precisamente este absurdo: pretender criar uma doutrina objetiva na base da subjetividade.

Abraão e a Fé que Justifica ao pecador:

Abrão foi chamado para ser pai de uma grande multidão, e universal família de judeus e gentios. O chamamento de Abrão não estava relacionado com os pecados; antes, tinha o objetivo de Deus obter uma semente que gerara um reino que haveria de herdar o mundo (Rm.4:13).
O Capítulo quatro de Romanos estabelece que o objetivo máximo da Justificação não era meramente que o homem se livrara do juízo de Deus, e obtenha a salvação na base do sacrifício de Cristo satisfazendo as exigências de Deus, antes bem, esta justificação oferece a base sobre a qual Deus salva o homem, gerando-o como filho seu, e criando assim uma família de muitos filhos como Jesus Cristo (Rm.8:29,30) e tornando-a o Seu Corpo (Rm.12) como Reino de Deus (Rm.14:17) para o cumprimento de Seu Plano Eterno.
Em Romanos 1 a 7:14 o Pecado está em singular, e logo do versículo quinze até o final do livro está em plural. Isto quer dizer que Pecado em singular está personificado, simbolizando o Satanás, enquanto que pecados em plural significam as ações más dos homens. Rm.5:14; Gn.6:5.
A Justificação Objetiva e Posicional que no capítulo anterior se fala se relaciona com a Redenção pela morte de Cristo, pela qual o homem pode se reconciliar com Deus. A Justificação Subjetiva e Disposicional a que se refere o capítulo quatro se relaciona com a vida de ressurreição de Cristo, pela qual os filhos de Deus, a família divina à qual pertencemos uma vez salvos, o povo e reino de Deus herdamos tudo o que Cristo é e tem.
Para tanto, o processo orgânico pelo qual devemos passar uma vez renascidos e salvos, inicia com a nossa circuncisão espiritual, quando a nossa carne é cortada e crucificada com Cristo e aplicado em nós a vida de ressurreição do Senhor.
Abraão é o primeiro dos crentes da Circuncisão (Gn.17:24-27). É também o primeiro dos crentes incircuncisos segundo a carne, como nós os gentios (Rm.4:1; 3:12).
Abrão tentou agradar a Deus oferecendo-lhe seus parentes, Lot, depois Eliézer e finalmente Ismael e Agar, sempre buscando a Semente prometida. A Justificação não tem nada a ver com as obras da carne, pois isso mesmo Deus mandou Abrão circuncidar-se, para lembrá-lo permanentemente que só agrada a Deus quem depende inteiramente dele, pela fé e graça de Deus, e não do esforço humano. Somente pelo exercício pleno da fé é que Abrão se converteu em Abraão, quer dizer, de “Pai Enaltecido” para “Pai de Uma Multidão” Gn.17:5.

As pegadas do caminhar do crente Abraão segundo o descrito em Romanos quatro pode-se resumir em:

1) Creu em esperança: Nossa salvação é presente, porém ainda futura;
2) Creu conforme a Palavra dita por Deus: Somos salvos porque a Palavra de Deus diz;
3) Não duvidou da promessa de Deus: Sabemos com certeza que não perderemos a nossa salvação, pelas promessas que Deus fez a respeito;
4) Não se baseou na vista do material e temporal: Por fé andamos, não pela vista;
5) Não duvidou que Deus da vida aos mortos: Estávamos mortos em nossos delitos e pecados;
6) Creu no Deus que chama as coisas que não são como se já existissem: è por graça, não merecíamos ser salvos;
7) Deu glória a Deus. Rm.4:17-20. Só cremos e pregamos o que diz a Bíblia.
Quem quer que se preze “crente” e defenda a tese humanista, carnal e pela vista e não pela fé de que a salvação se perde não merece ser chamado “crente”, ou no seu sinônimo novotestamentário “cristão”, pois, quem viveu sob o jugo das superstições, dos mitos e das idolatrias, fazendo tudo errado, ainda que com boas intenções por ser salvo, era Abrão (não Abraão), aquele de Ur dos Caldeus, o Incircunciso, o ainda não chamado. Nós, porém, fomos chamados para ser o povo da fé, da Nova aliança, a Família de Deus, Filhos dele por graça, herdeiros de uma Salvação Eterna e um Reino Eterno. Felizmente um dia Abrão foi salvo e salvou a seu filho Ismael (para ser guardado na Lei até a vinda de Cristo), porém hoje muitos autodenominados “crentes” estão confusos e perdidos, e perdendo os seus filhos por não aceitarem a verdade bíblica que nos faz livres.

O Novo Testamento está cheio de provas irrefutáveis a respeito de nossa eterna e segura salvação. Baste-nos agora dizermos com Paulo, parafraseando, “Temos na vida uma constante ameaça de morte, mas isto Deus permite para que deixemos de confiar em nós mesmos, e sim naquele que nos salvou, nos salva e nos salvará ainda, da pior das mortes, a morte eterna. 1ª.Cor.1:8-10.

TITO BERRY
(Essência do Livro O DNA DO SALVO do mesmo Autor)

martes, 21 de octubre de 2008

India: Perseguições de Cristãos

Índia - Governo dá um basta! nas perseguições de cristãos

Com medo da prisão, tribos de desordeiros hindus, perseguidores de cristãos
em Kandhmal, agora fogem também para o mato.

data: 10 de outubro de 2008

Agitadores e baderneiros Kandhs da VHP

Jornal The Times of India

Tradução de João Cruzué
(cópia só com minha autorização)

Tão logo a polícia de Kandhmal adotou severas medidas contra os agitadores Kandhs neste distrito do Estado de Orissa, hordas de membros tribais estão abandonando suas aldeias e se escondendo nas florestas. Este novo fenômeno começou há poucos dias depois que o Ministro chefe Naveen Patnaik, agora sob intenssa pressão do governo Federal para averiguar a violência local, ordenou medidas pesadas e severas contra as pessoas tolerantes e participantes de motins contra os cristãos.

O Governo Central da Índia disparou uma série de fortes advertências ao governador de Orissa, que começou a reveter a situação. O número de detenções de desordeiros no distrito Kandhmal subiu rapidamente para 575 pessoas. Várias aldeias ficaram quase totalmente vazias, em vista das detenções em larga escala. A maior parte dessas pessoas fugiram de suas aldeias" disse um antigo funcionário . Membros da tribo dos Kandh de Kandhmal, estão em guerra com os Panas, pertencentes à casta Scheduled ou anteriormente chamada de Dalits ou intocáveis cuja maioria são de cristãos. Os Kandh estão atualmente no foco das autoridades por continuar com os ataques, que começaram no Natal de 2007.Depois das lembranças dos violentos protestos do final de dezembro terem saído de suas mentes, o assassinato de Swami Laxmanananda Saraswati em 23 de agosto passado veio acrescentar mais lenha em uma fogueira antiga, reacendendo ódio para um ataque em larga escala contra as mesmas pessoas que eles têm diferenças durante anos."A ação de polícia está prestes se realizar em tal situação. Além de estarem envolvidos em distúrbios há alegações da ameaça da reconversão contra algumas pessoas. Estamos investigando isso," disse Madhusudan Padhi, administrador especial de Kandhmal.Padhi disse que adotaria medidas para registros em cada campo e pediria às pessoas para anotar suas reclamações, inclusive as ameaças da reconversão, se houver alguma. O número de Cristãos nos campos de refugiados, segundo ele, caiu desde então a um pouco além de 12,000. "Isto é um bom sinal", acrescentou.Embora os campos de refugiados dirigidos pelo governo fornecessem abrigos para muitos, o que emergiu como um novo problema para a administração é como levá-los de volta as suas casas. A maioria dos refugiados queixam-se que estão sendo aterrorizados para se reconverterem ao hinduísmo, o que eles não estão dispostos fazer. A falta do que fazer nos campos, também os está deixando agitados, especialmente os homens.Mas, a vida nos campos de refúgio não é boa, e os relatórios que vêm de lá apontam isso.

É praticamente uma vida de cão, de pessoas infelizes, que perderam ou deixaram tudo para trás, apressando-se por suas vidas, sem conseguir levar nada.. As pessoas defecam ao ar livre e muita dividem uma única esteira para dormir no assoalho . Kandhmal é altamente propenso à malária, nem todo mundo tem um mosquiteiro para dormir. E as redes fornecidas são pequenas para cobrir uma pessoa adulta.A situação é tão miserável que às vezes uma barra de sabão ou um pequeno saquinho de óleo são fornecidos para o uso de muitos. Isto está fora do dinheiro gasto do fundo de contingências para cobrir outras despesas.
Comentários de João Cruzué: a repercusão mundial dos motins e da grave perseguição contra cristãos em Kandhmal, distrito de Orissa, não pôde ser abafada ou ignorada. Manifestações de repúdio vindas de vários países surtiram a pressão e os efeitos necessários sobre o Governo Central indiano. Dentre essas manifestações cabe destacar a passeata realizada em Londres. As fotos de selvageria divulgadoas pela Internet e notícias inimagináveis de um país considerado o berço da não violência, do estadista Mahatma Ghandi, chocaram o mundo.O governo indiano está envergonhadíssimo por causa do estupro de uma freira por quatro "bestas" hindus, enquanto outra jovem católica de um orfanato foi amarrada e queimada viva - sua foto divulgada na internet é a pior imagem da perseguição de Kandhmal. Além da morte de pastores, de centenas de igrejas incendiadas, e milhares de casas destruídas por baderneiros da VHP - Vishaw Hindu Parishad. Foi esta associação hindu quem acusou propositalmente os cristãos de Kandhmal de terem assassinado um Swami local. Na verdade as autoridades hindus estão prestes a colocar as mãos nos verdadeiros assinos: um grupo de maoistas. Mao Tse-tung se foi, mas ainda deixou algumas bestas assassinas como seguidores.Andei recebendo comentários de estrangeiros justificando que os fundamentalistas hindus estão cobertos de razão em perseguir cristãos, pois em um passado de 200 ou mais anos, foram humilhado por estes. Minha resposta será sempre a mesma: um erro não justifica o outro. Uma matança atual não deve ser escondida debaixo do tapete da indiferença e não se justifica por causa do passado. Toda pessoa deve ser respeitada.

Não importa sua cor, raça, religião ou com gostam de dizer os gays - sua opção sexual. Tirar a vida de alguém em nome de qualquer justificativa hoje é uma barbárie e não tem suporte bíblico sob égide do Novo Testamento firmado com o sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.Quero terminar, solicitando a você que está lendo este comentário que repasse adiante esta notícia: que o governo indiano colocou freios naquela barbárie. Os campos de refugiados cristãos ainda existem, e não têm previsão de rápido esvaziamento. Entretanto, agora quem está fugindo para o mato, para a floresta, com medo das autoridades locais são os perseguidores. A situação se reverteu, porque o mundo inteiro, inclusive nós, não deixamos passar em branco tamanhas atrocidades. Graças a Deus, à solidariedade e a Internet.Repasse porque há muitas famílias brasileiras que têm parentes trabalhando em missões na Índia e precisam de ouvir boas e verdadeiras notícias. Esta batalha já está vencida pelas nossas orações. Foi Jesus que nos deu esta grande vitória.


Aleluia!

miércoles, 1 de octubre de 2008

O tempo é precioso


Hora

"Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira,
que alcancemos um coração sábio
".
(Salmo 90:12)

Por Gladys Raquel Hernández

Existe un famoso dicho popular que dice: "El tiempo es dinero", el cual parece involucrar a toda la población mundial y llevarla a ocupar todo su tiempo, sus mentes y sus fuerzas en el trabajo, el progreso, el desarrollo, e bienestar personal y familiar, el ahorro y la inversión para el futuro... ¿Qué futuro?

En primer término, la Biblia nos enseña que debemos amar al Señor nuestro Dios con todo nuestro corazón, con toda nuestra alma y con toda nuestra mente. (Mateo 22:37)

En segundo término, la Biblia nos enseña que la vida es incierta.

Veamos el pasaje de "El rico insensato"

"Y diré a mi alma: Alma, muchos bienes tienes guardados para muchos años; repósate, come, bebe, regocíjate. Pero Dios le dijo: Necio, esta noche vienen a pedirte tu alma; y lo que has provisto, ¿de quién será?. Así es el que hace para sí tesoro, y no es rico para con Dios. (Lucas 12:19-21)

Este pasaje nos enseña acerca del carácter transitorio de la vida en la tierra y las terribles consecuencias par quienes no se hayan encontrado, ni aceptado al Señor Jesú como su salvador. Dios llama "necio" al rico. Es decir, si procedemos como el rico insensato del pasaje bíblico, somos ignorantes, imprudentes y tercos. Todo ésto nos aleja de Dios.

Veamos estos pasajes sobre la ignorancia:

"Porque esta es la voluntad de Dios: que haciendo bien, hagáis callar la ignorancia de los hombres insensatos" (1º Pedro 2:15)

"Pero Dios, habiendo pasado por alto los tiempos de esta ignorancia, ahora manda a todos los hombres en tod lugar, que se arrepientan" (Hechos 17:30).

Ahora, veamos en el Salmo 39 de David, el carácter transitorio de la vida:

"Hazme saber, Señor, mi fin, y cuánta sea la medida de mis días; sepa yo cuan frágil soy. He aqui, diste a mi días término corto, y mi edad es como nada delante de tí; ciertamente es completa vanidad todo hombre que vive. Ciertamente como una sombra es el hombre; ciertamente en vano se afana; amontona riquezas, y no sabe quién la recogerá" (Salmo 39:4-6)

"Enséñanos de tal modo a contar nuestros días, que traigamos al corazón sabiduría". (Salmo 90:12)

Asimismo, en los siguientes pasajes bíblicos, el Señor nos enseña acerca del afán y la ansiedad.

"No os afanéis por vuestra vida, qué comeréis, ni por el cuerpo, qué vestiréis" (Lucas 12:22)

El Señor nos enseña que no debemos afanarnos, es decir, actuar con afán y realizar "trabajo excesivo" como objetivo principal en nuestra vida, sencillamente porque la misma es incierta. Por lo tanto, hoy nos
encontramos en este mundo físico-material y de repente, podemos pasar al plano de luz o plano de tinieblas, según hayamos creído y confesado al Señor Jesús o no, mientras vivimos en la tierra.

El Señor nos enseña a buscar primeramente el reino de Dios. (Lucas 12:31)

De este modo, nos vamos concientizando en forma paulatina que es necesario vivir una vida espiritual, una vida basada en la Palabra de Dios. Nunca es tarde para encontrarse con nuestro Creador. Mientras hay vida hay esperanza. Se trata de una esperanza que el Señor pone en nuestro corazón para encontrarnos con El. Es muy sencillo hacer que esta esperanza se haga realidad abriendo nuestro corazón sincero a nuestro Creador. Entonces, el dicho popular "el tiempo es dinero", se torna en un dicho divino "el tiempo es precioso". Tú debes aprovechar tu tiempo a máximo todos los días de tu vida, tratando de gozarte en tu Creador, amándolo, honrándolo, temiéndole, tratando de vivir una vida plena, una vida de justicia, caminando en santidad, en la presencia del Señor para estar a cuentas con Dios, para que tu vida que es incierta no te encuentre en tinieblas, en pecado, en transgresión, en iniquidad, en rebelión, en falta u omisión, fuera de la voluntad de Dios y para que puedas decir con total convicción:

"Y ahora, Señor ¿Qué esperaré?. Mi esperanza está en tí" (Salmo 39:7)

Amen!


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